domingo, 7 de junho de 2009

Ohayo!

Primeira postagem. Como não tinha nada escrito, vou postar uma fanfic que achei ótima. Esta eu tirei do http://www.fanfiction.net/ ; as próximas serão minhas o/
Espero que gostem.

Amor
Por Mili Black

[http://www.fanfiction.net/u/1342118/Mili_Black]
_____________________________________________________

Amor: 1.Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem; 2.Sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro, ou a uma coisa; 3.Inclinação ditada por laços de família; 4.Inclinação sexual forte por outra pessoa; 5.Afeição, amizade; 6.O objeto do amor.

_____________________________________________________

Simplesmente aconteceu.

Sem finalidade, início, meio ou fim. Era como se sempre estivesse lá.

Eles não tinham a mínima idéia do por que daquilo, já que tinham todos os motivos do mundo para se detestarem. E definitivamente, não, a idéia de que ‘os opostos se atraem’ era ridícula.

Poderia ser apenas algo que não durasse, que se desenrolou pelo fato da convivência. Mas mesmo assim, não era um motivo forte o suficiente.

Poderia ser pela tristeza em comum que sentiam, só que também ainda assim não era um motivo convincente.

Poderia ser simplesmente por ele ser um homem, e ela uma mulher. É normal acontecer essas coisas.

Poderia ser, finalizando, uma amizade que evoluiu.

Mas eles tinham certeza de que não era nada disso – ou simplesmente era tudo isso.

Um desejava o bem do outro, mas nenhum se preocupava realmente em dedicar todo o seu tempo um com o outro. Eles não eram irmãos, apesar de agirem como uns às vezes. De fato, havia uma química enorme, que parecia ter sido feita pelas substancias erradas e que estava a explodir a qualquer momento. Era uma amizade, mas não havia nenhum amor idealizado.

Era como se sempre estivesse lá.

Ela poderia dividir nitidamente sua vida em ‘Pré-Ichigo e Pós-Ichigo’.

Eles se entendiam como irmãos se entendiam. Eles se entendiam como amigos se entendiam. Eles apenas não se entendiam como enamorados se entendiam; ninguém nunca trata o ser de seu afeto com tanta aspereza.

Caso eles permanecessem como amigos, seria uma tortura. Caso eles decidissem se tratar como irmãos, seria um incesto. Caso eles concordassem em serem namorados, seria burrice. Caso eles aceitassem ter um mero caso, seria incompleto.

Não era culpa de ninguém, esse dilema. Eles poderiam culpar Deus ou o Destino, mas não a si mesmos. Quando trocaram o primeiro olhar foi como se uma sintonia a muito perdida voltasse.

Poderia ser algo de outra vida, - Mas Ichigo não acreditava muito nisso, mesmo nessa história louca que era sua vida.

Ele nunca teve jeito com mulheres, mas tinha jeito com ela. – Se bem que ela quase nunca se portava como uma mulher: O que fazia a cabeça de Ichigo rodar e rodar como se fosse um peão.

Talvez eles devessem ser amigos. Talvez devessem ser irmãos. Talvez devessem transar. Talvez devessem amar.

Mas amar eles já se amavam – a etapa mais importante estava cumprida, ao menos.

O que faltava era apenas o melhor: identificar qual tipo de amor era esse.

Eles poderiam se divertir descobrindo – ou sofrer tentando.

E depois de tantas e tantas tentativas, não resultou em nada.

Não havia como namorarem sem se sentirem deslocados. Não havia como se tratarem como irmãos sem que desejassem ardentemente um ao outro. Não havia como se satisfazerem ao puro sexo sem que na manhã seguinte se sentissem culpados.

Era um ciclo.

E eles eram dois masoquistas por continuarem tentando, - só precisavam urgentemente um do outro. Apenas não sabiam como fazer isso.

E não havia ninguém para ajudar.

Entretanto, eles se amavam. Não um amor comum ou superficial, como tantos outros... Mas era um amor puro e constante, não evoluía nem regredia. Poderia ser confundido, porém jamais trocado ou enganado.

Porque aquilo era o amor.

E eles finalmente entenderam.

Não há como classificar o amor. Amor é simplesmente... complexo.

Abrupto e lento.

Eles nunca vão conseguir trocar caricias sem culpa, se olharem sem desejo e ter esse desejo sem carinho – fraternal ou não.

Era amor.

2 comentários: